Levando o Evangelho Através da Agricultura
Povo Fulla
Ancião Fulani/Fulla
A maioria dos Pulaar/Fulani vive uma vida rural. Eles criam gado, cultivam e pescam. Vivem em pequenas aldeias em cabanas redondas feitas de barro ou tijolos ásperos, com telhados de palha. Seus alimentos básicos incluem arroz, milheto, sorgo, peixe, nozes e frutas.
Existe uma teoria muito bem fundamentada de que os fulanis são os responsáveis por receber José e sua família no Egito. Quando, posteriormente, o povo de Israel saiu do Egito no êxodo sob orientação de Deus e de Moises os fulanis saíram juntamente com eles rumo ao deserto (Êxodo 12.38).
Eles, o povo fulani, eram adoradores do deus touro no antigo Egito. No deserto, enquanto Deus estava no monte com Moises, os chefes fulanis trataram de pressionar Arão para construir o bezerro de ouro.
Quando Moises voltou do encontro com Deus no monte o culto estava rolando na sua plenitude (Êxodo 32.1.18). Moises indignado com o que viu ordenou a destruição do ídolo construído por eles, acabou com a festa e iniciou-se um plano para punição por tal ato. Devemos salientar que Moises ordenou a execução dos idolatras. Segundo o texto narrado na Bíblia (Êxodo 32.28), foram aproximadamente 3 mil homens mortos naquele dia. Essa foi, portanto, a causa da separação do povo fulani dos seus amigos israelitas.
Como são nômades, aliás um dos maiores grupos nômades do mundo, descobriram caminhos para cruzar todo continente Africano e chegar ao norte do Senegal. Ao longo do tempo povoaram toda África subsaariana; somando hoje cerca de 350 milhões de fulanis. Sua vida social é uma mistura de costumes culturais e tradições islâmicas. Os torobe são a classe aristocrática. As aldeias são governadas por um grupo de anciãos desta casta. A classe média, ou rimbe, é formada por pescadores, agricultores, comerciantes e administradores e artesãos. A classe baixa inclui os escravos libertos ou não. O status social raramente muda. Os Pulaar se casam dentro de suas divisões de classe, mulheres geralmente entre as idades de 14 e 18, e os homens entre as idades de 25 e 30. Um homem pode ter até quatro esposas. As famílias são geralmente grandes, com uma média de seis a oito filhos por família. Embora a mutilação genital feminina esteja se tornando cada vez mais ilegal, mais da metade das meninas Pulaar de três a nove anos de idade se submetem à circuncisão genital ritual para serem consideradas "limpas" e dignas de casamento.
Batismo de Fulanis
Os Pulaar orgulhosamente se reconhecem como os primeiros africanos negros a se converterem ao Islã, embora o espiritismo e a magia desempenhem um papel significativo na vida cotidiana deles.
O povo Pulaar Fulani são muçulmanos sunitas que acreditam que o Deus supremo, Allah, falou por meio de seu profeta, Mohaamed, e ensinou a humanidade a viver uma vida justa através do Corão e do Hadith. Para viver uma vida justa, você deve proferir a Shahada (uma declaração de fé), orar cinco vezes por dia de frente para Meca, jejuar do pôr do sol ao pôr-do-sol durante o mês do Ramadã, dar esmolas aos pobres e fazer uma peregrinação a Meca, se tiver os meios.
Na maior parte do mundo muçulmano, as pessoas comuns dependem do mundo espiritual para suas necessidades diárias, uma vez que consideram Allah muito distante. Allah pode determinar sua salvação eterna, mas os espíritos determinam quão bem eles vivem diariamente. Por essa razão, alguns muçulmanos apaziguam os espíritos usando encantos e amuletos para ajudá-los com forças espirituais.
Temos a honra de ter dezenas de discípulos Pullar espalhados pelo País, inclusive Pastores. Há vários deles que tiveram sonho com Jesus Cristo. Existe um texto no Profeta Isaias 66.19, que aponta um possível retorno em massa do povo Pul - os Fulanis - para adorar e seguir o Deus dos Hebreus.
O certo é que o número de cristão fullani é quase zero por cento ainda. Por conta disso, falta muito para a Palavra do Profeta Isaias se concretizar. Mesmo num País laico existe uma pressão muito forte por parte da comunidade muçulmana quando um integrante deixa o islão para seguir outra Fé. Na verdade, tal prática é proibida.
Escola Corânica para Crianças
Povo Mandinka
O povo Mandinka são principalmente agricultores de subsistência a tempo inteiro. O arroz é uma importante cultura básica, juntamente com o milheto, o sorgo e o amendoim. Quando têm tempo, os homens também se envolvem em outras atividades. Alguns têm pequenos comércios a tempo parcial para complementar os seus rendimentos. Eles podem manter cabras, ovelhas, abelhas, aves e cães. Além disso, eles criam o gado como pagamento de preço da noiva ou para sacrifícios. Os homens geralmente fazem o trabalho agrícola pesado, enquanto as mulheres fazem tarefas domésticas e agrícolas. As mulheres têm o trabalho de cozinhar, limpar, cuidar das crianças pequenas e coletar produtos florestais. Os homens também são chefes ou imãs (líderes religiosos). Temos vários discípulos mandincakas batizados seguindo o Senhor Jesus.
Povo Biafada
São uma comunidade de aproximadamente 120.000 mil pessoas em varias regiões do Sahel. Os biafadas são quase 100% muçulmanos sunitas, tendo aderido o Islã no século passado. Por baixo, muitos ainda praticam antigos ritos animistas até certo ponto, embora raramente admitam isso. Sua crença é uma mistura de doutrina islâmica e convicções animistas. Há cerca de uma dúzia de crentes protestantes; todos eles vivendo fora do território Biafada (aldeias). Não há uma igreja para os Biafada. Embora exista algumas igrejas na região, os Biafadas não são atraídos por esses grupos. O consumo de carne suína e o uso de tambores na igreja geralmente impedem qualquer interesse real pelas igrejas.
Como a maioria das pessoas na África Ocidental, os Biafada são agricultores. Eles cultivam uma variedade de agriculturas, usando ferramentas muito básicas. Milho, mandioca e arroz são os itens básicos. Os Biafada criam ovelhas e cabras, mas não usam seu leite. A caça é menos importante do que a agricultura.
Suas casas são retangulares. Eles não vivem em aglomerados compostos, mas em aldeias, embora a família viva muitas vezes em casas adjacentes. As aldeias são geralmente retangulares. A casa do ancião da aldeia fica em uma extremidade do retângulo; por vezes, este lugar é ocupado pela mesquita (Igreja muçulmana).
Na comunidade, os homens caçam, pescam e limpam a terra. As mulheres fazem a coleta e ajudam no trabalho agrícola.
Há geralmente um ancião ou chefe da aldeia considerado autoridade.
A circuncisão masculina e feminina é uma prática comum. Projetos de alfabetização e Educação Infantil são muito bem vindos nos vilarejos e aldeias.
Um dos seguidores de Jesus Cristo, discípulos nosso, faz parte da equipe de tradução do Novo Testamento e do Filme Jesus para língua Biafada. Este é um tema muito comentado por aqui. Depois da chegada do Islamismo e de escolas nas aldeias, ter um livro Sagrado e um Filme na língua do povo é um evento muito importante para todos. Já foram traduzidos os Evangelhos – Mateus, Marcos, Lucas e João. O filme Jesus, a tradução está em andamento. A equipe está agrupando os participantes e organizando cada detalhe.
Coisas lindas estão acontecendo enquanto isso. Muitos Biafadas estão ouvindo de Jesus Cristo e seguindo o Senhor. Há varias histórias de Biafadas tendo sonhos com Jesus.
